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Conheci G. K. Chesterton pelas letras de Philip Yancey. No livro "Alma Sobrevivente" Yancey conta como o escritor, jornalista e crítico britânico influenciou sua vida espiritual e sua carreira jornalística. Eu também já havia lido algumas páginas de seu livro "Ortodoxia" e percebido como a crítica e o humor trabalham juntos na sua literatura.
Mas foi lendo "A inocência do Padre Brown" que conheci uma das faces mais encantadoras de Chesterton: a da literatura de ficção. A obra que é a junção de diversos contos, expressa o ar da Inglaterra do século de 19 e, envolvendo muitos crimes e mistérios a serem desvendados, usa o Padre Brown (personagem principal) para expressar críticas ao modernismo e elevar a sabedoria dos místicos cristãos.
Padre Brown é um clérigo diferente de todos os outros. Talvez apareça nas obras de Chesterton justamente para isso: para sugerir uma melhor visão sobre a religião e o cristianismo. Enquanto todos esperam que um padre seja do tipo recatado, sem graça, apático ou, até mesmo, burro, Brown aparece como um padre inteligente, humano e esperto. Não é do tipo que fica apenas envolvido com as confissões e pecados de seu rebanho, mas se envolve com todo o contexto que o pecado pode causar: os crimes. Por isso Brown, além de clero é também, por natureza, um fantástico detetive.
Por isso que eu digo que ler Chesterton é uma proveitosa leitura de descanso. Seus contos são escritos com um enredo riquíssimo, além do clima de aventura e suspense, típico inglês, por isso são divertidos, inteligente e faz pensar. O que mais me fez pensar lendo esse livro foi a reflexão que o autor propõe quando mostra um padre se sobressaindo na sociedade por fazer uso dos maiores benefícios que o cristianismo pode ter.
Brown é um cristão autêntico em toda a sua humildade e sabedoria. Por entender muito bem a maldade humana, ele consegue desvendar os criminosos antes de todos. Ele mesmo diz que desvenda os crimes porque se coloca no lugar do criminoso e não é difícil encontrar as respostas, porque se tivesse oportunidade talvez faria o mesmo. Diferente de Sherlock Holmes, Brown é intuitivo e ganha muito com isso.
Por fim é importante dizer que lendo as aventuras do padre de Essex ficamos muito próximos da mente de Chersteton, que ganhava na defesa do cristianismo contra a filosofia barata moderna cientificista .
literatura | cristianismo | jornalismo
quinta-feira, 10 de maio de 2012
A inocência do Padre Brown
Conheci G. K. Chesterton pelas letras de Philip Yancey. No livro "Alma Sobrevivente" Yancey conta como o escritor, jornalista e crítico britânico influenciou sua vida espiritual e sua carreira jornalística. Eu também já havia lido algumas páginas de seu livro "Ortodoxia" e percebido como a crítica e o humor trabalham juntos na sua literatura.
Mas foi lendo "A inocência do Padre Brown" que conheci uma das faces mais encantadoras de Chesterton: a da literatura de ficção. A obra que é a junção de diversos contos, expressa o ar da Inglaterra do século de 19 e, envolvendo muitos crimes e mistérios a serem desvendados, usa o Padre Brown (personagem principal) para expressar críticas ao modernismo e elevar a sabedoria dos místicos cristãos.
Padre Brown é um clérigo diferente de todos os outros. Talvez apareça nas obras de Chesterton justamente para isso: para sugerir uma melhor visão sobre a religião e o cristianismo. Enquanto todos esperam que um padre seja do tipo recatado, sem graça, apático ou, até mesmo, burro, Brown aparece como um padre inteligente, humano e esperto. Não é do tipo que fica apenas envolvido com as confissões e pecados de seu rebanho, mas se envolve com todo o contexto que o pecado pode causar: os crimes. Por isso Brown, além de clero é também, por natureza, um fantástico detetive.
Por isso que eu digo que ler Chesterton é uma proveitosa leitura de descanso. Seus contos são escritos com um enredo riquíssimo, além do clima de aventura e suspense, típico inglês, por isso são divertidos, inteligente e faz pensar. O que mais me fez pensar lendo esse livro foi a reflexão que o autor propõe quando mostra um padre se sobressaindo na sociedade por fazer uso dos maiores benefícios que o cristianismo pode ter.
Brown é um cristão autêntico em toda a sua humildade e sabedoria. Por entender muito bem a maldade humana, ele consegue desvendar os criminosos antes de todos. Ele mesmo diz que desvenda os crimes porque se coloca no lugar do criminoso e não é difícil encontrar as respostas, porque se tivesse oportunidade talvez faria o mesmo. Diferente de Sherlock Holmes, Brown é intuitivo e ganha muito com isso.
Por fim é importante dizer que lendo as aventuras do padre de Essex ficamos muito próximos da mente de Chersteton, que ganhava na defesa do cristianismo contra a filosofia barata moderna cientificista .
Quem sou eu
- Carolina Sotero
- Monte Mor, São Paulo, Brazil
- 23 anos, jornalista, esposa de Angelo Bazzo, amante do jornalismo, uma pseudo-escritora. Alguém que ama contar e ouvir uma boa história.
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1 comentários:
Fiquei com vontade de ler Carol!!!!
Seu blog é muito gostoso e divertido de ler. Continue escrevendo!!!
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