segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Poesia para um Sanguineo

Você é a alma que grita
Que esperneia
Que não se conforma

É a pele que fica vermelha
As cordas que se rompem
A medida que se eleva

Você é essa explosão das coisas
A expressão rude e sincera
De alguém que entende o que é fracasso
E que, sem saber, carrega no choro
O desespero de toda a humanidade

Continue assim meu bem,
Porque nessa multidão, você é único
Mas nesse caminho não é o primeiro

Continue assim,
Porque gosto de ouvir a sua voz
Aumentando na hora do refrão
Enquanto estou na cozinha
Lavando meus pratos sujos

Continue assim,
Porque nem eu, nem Deus
Temos medo de homens que não deram certo na vida
Ou que ficam tristes quando não conseguem

Estamos só esperando você
Desligar a chave geral dessa vida sem motivo
Para, sem a energia deste mundo
Começarmos a cantar as canções da vida


1 comentários:

Luiz Montanini disse...

Puxa Carol
Texto muiuto bacana. Parabéns.
Dessa vez o Ângelo deve ter ficado vermelho... vermelho não, corado, por essa demonstração de amor e expectativa nele, na vida e na contribuição de vocês com o Reino de DEUS
Luiz Montanini

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