No Velho Testamento, os profetas se referiam muito mais à segunda vinda do que à primeira. Geralmente não distinguiam entre os dois acontecimento porque os viam como um todo, como se Cristo fosse vir uma só vez para a Terra. Podemos ver um exemplo disso nos capítulos 53 e 61 de Isaías. A mesma profecia fala sobre a primeira vinda, misturada com a segunda. É como ver de longe uma serra montanhosa. Ainda a distância, pensamos que há apenas uma montanha, mas quando chegamos mais perto e subimos por ela, vemos que há um vale e uma outra montanha na frente. Mesmo assim, se analisarmos as profecias do Velho Testamento verificaremos que a segunda vinda é muito mais enfatizada do que a primeira. Muitas profecias que nem mencionam a primeira vinda falam muito sobre a glória, o juízo e o reino que virão na segunda.
Há muitas ênfases na igreja hoje: evangelismo, discipulado, santificação, cura divina, renovação carismática, igreja neo-testamentária, estrutura para crescimento, etc. Essas coisas são todas boas e importantes, mas será que são os alvos bíblicos? Qual é a prioridade certa? Segundo a Palavra, o alvo supremo da igreja em geral, e de cada cristão em particular, deve ser a segunda vinda e a preparação para ela.(...)
A última coisa que Satanás quer é que entendamos a segunda vinda. Ele pode até permitir que os homens cheguem a revelação viva da primeira vinda e creiam que Jesus morreu por eles, mas tem pavor deles chegarem a ter uma revelação da segunda vinda. Por quê? Porque esta revelação é uma bomba que despertaria os cristãos da sua passividade morta e da sua fé mental em fatos passados. Suas próprias vidas e o mundo ao seu redor seriam revolucionados diante da expectativa viva da realização final do propósito de Deus. Se a primeira vinda foi tão importante a ponto de todas as datas do mundo girarem em torno dela, imagine a importância da segunda vinda, sem a qual a primeira perde todo o sentido! Se crêssemos que o maior acontecimento da história está prestes a vir, será que ficaríamos com os braços cruzados, sem nos preparar e sem anunciá-la para que os outros se preparem?
Pequeno trecho da apostila "Restauração da Palavra",
de John Walker (pgs. 1 e 3) fruto de uma mensagem
ministrada em 1981 e 1982.
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